Voluntariado CES

Solidarity Cities: CES 2020-21

O Solidarity Cities pretendeu aumentar a coesão da comunidade, e os valores de solidariedade, entreajuda, compaixão e tolerância, mitigando as situações de maior vulnerabilidade nos centros urbanos e transformando os jovens voluntários em verdadeiros cidadãos da Europa.

O objetivo de curto-prazo era promover uma maior interculturalidade no Porto e em Lisboa, permitindo o relacionamento entre a comunidade local e jovens de diferentes contextos sociais.

No longo prazo pretende-se promover a solidariedade nos centros urbanos, sensibilizando a população, especialmente os jovens, para a importância do ativismo comunitário em prol da justiça e da mitigação das situações de vulnerabilidade.

Projetos

Amizade em Linha

Reduzir a solidão e exclusão de pessoas isoladas pela pandemia ou pelas circunstâncias da vida através de telefonemas semanais.

Academia da Mudança

A Academia da Mudança é composta por diversos Ateliês Comunitários e visa fomentar a inclusão social e ainda estimular a pertença, o conhecimento e o abrir-se a novas possibilidades.

BairroCidade Oeiras

Inclusão social através da criação ou fortalecimento de pontes entre bairros municipais e a Cidade, promoção de uma cidadania participativa, valorização das pessoas e do território, desenvolvimento de uma comunidade local dinâmica.

Centros de Acolhimento

Nos Centros de Acolhimento da CML dava-se oportunidade a quem está sem-tecto para comer, tomar um banho e pernoitar com um mínimo de condições de segurança e conforto. Os voluntários davam apoio logístico aos técnicos e procuravam também apoiar e acompanhamento os utentes dos Centros.

Testemunhos

Durante o estágio CES tive o prazer de ser liderada por (maioritariamente) mulheres que hoje, posso dizer orgulhosamente, são um exemplo de resiliência, humildade, empreendedorismo e feminismo.

Estou muito grata de poder ter colaborado lado a lado e apreendido com a minha Coordenadora de Projeto (Ana Barreiros) que não só me encorajou constantemente a sair da minha zona de conforto como se preocupou sempre com o meu bem-estar pessoal, celebrando todas as minhas vitórias independentemente da sua relevância ou importância e procurando sempre ser um exemplo de uma líder que lidera através do serviço.

Saio da experiência do CES mais confiante nas minhas capacidades, com consciência social e as ferramentas necessárias para continuar a luta contra as desigualdades sócias.

Quanto mais abrimos o nosso coração, mais vulneráveis nos tornamos, mas ao mesmo tempo mais espaço temos para receber. Fica ao nosso critério o quanto estamos dispostos a ouvir, experienciar e partilhar. 

Renata Alambre (CES Serve the City Oeiras – Lisboa)

Março de 2020 marcou a agenda de muitas pessoas em Lisboa. Atirada para o meio de uma inédita situação de emergência, houve na cidade quem respondeu à pandemia de forma criativa. Eu tive a oportunidade de fazer parte de um projeto destes, através da Serve the City, que organizou dezenas de equipas de voluntários para apoiar os Centros de Acolhimento às Pessoas em Situação de Sem-abrigo, que antes funcionavam esporadicamente, e de repente se viram abertos para servir 24/7.

As situações de emergência são difíceis; não há respostas prescritas, as soluções nem sempre funcionam, as necessidades multiplicam-se. Não foi fácil fazer parte deste projeto, mas sinto-me privilegiada por ter participado nesta resposta tão sincera; por ter visto todo tipo de cidadão lisboeta a dar do seu tempo, a dar de si, a participar da vida da sua cidade, a ver-se desafiado em torno; por ter visto mais da cidade de Lisboa pelos olhos de outros; por ter feito parte de uma fantástica equipa de serviço; por ter conhecido mais de mim e de outros. 

Emily Lange (CES Serve the City Lisboa)

O Corpo Europeu de Solidariedade permitiu-me pensar, planear e desenvolver um projeto de voluntariado social de forma forma mais madura e acompanhada, na minha cidade, o Porto.

Alexandra Gonçalves (CES Serve the City Porto)

This experience was far more than I expected it to be. I was pushed out of my comfort zone and grew personally as well as professionally in ways that I had never anticipated. My world view has grown and my empathy has deepened. I am forever changed.

Ema Schwartz (CES Serve the City Lisboa)

A Serve the City é uma rede de voluntariado…

Participamos na construção de pontes entre pessoas, instituições e territórios, através de acções de voluntariado, de forma a tornarmos a Cidade mais justa, fraterna e solidária.

Temos projectos nossos (sempre com parceiros), projectos conjuntos, e projectos de parceiros para os quais contribuímos com voluntários que levam o espírito do serviço à Cidade, do encontro e da mudança.

Vamos ao encontro de pessoas socialmente fragilizadas, actuando nas temáticas da exclusão, da pessoa sem-abrigo, da pessoa idosa isolada, das crianças e jovens em situações de maior vulnerabilidade, da pessoa imigrante ou refugiada, etc.

Conhecemo-los pelas suas necessidades,
e se os conhecêssemos pelos seus nomes?